Rua Dona Adma Jafet, 74, cj 64, Bela Vista, São Paulo, SP
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 180, 12º andar, Itaim Bibi, São Paulo, SP
Ortopedia e Traumatologia | Medicina do Esporte | CRM/SP: 115.999 | RQE: 55631
Copywrite 2024 © Cassio Trevizani • Todos os direitos reservados | Desenvolvido por Agência Gema
Essa lesão ocorre quando o tendão que conecta o bíceps ao antebraço se rompe, geralmente por levantamento de peso ou traumas diretos. A ruptura pode ser parcial ou total. O diagnóstico é clínico e confirmado por ressonância magnética. O tratamento cirúrgico é indicado para rupturas completas, com reparo do tendão distal do bíceps, ancorando-o de volta ao osso do antebraço.
A ruptura do tendão calcâneo, também conhecido como tendão de Aquiles, é uma lesão grave que ocorre frequentemente em esportes que envolvem saltos ou corridas. A ruptura pode ser parcial ou completa, sendo diagnosticada clinicamente com o teste de Thompson e confirmada com ressonância magnética. O tratamento inicial inclui imobilização, mas rupturas completas geralmente requerem cirurgia de reparo do tendão, para garantir uma recuperação mais forte e evitar nova ruptura.
Entorses ocorrem quando os ligamentos do tornozelo são distendidos ou rompidos, geralmente após torção. As entorses podem ser classificadas como grau I (lesão leve), grau II (parcial) e grau III (ruptura completa). O diagnóstico é feito clinicamente e confirmado com radiografias ou ressonância. O tratamento inicial inclui repouso, gelo e fisioterapia. Em casos de lesões de grau III ou instabilidade crônica, a cirurgia pode ser indicada para reconstrução ligamentar (por exemplo, com o reparo do ligamento talofibular anterior).
A síndrome fêmoro-patelar causa dor na frente do joelho, especialmente ao subir escadas ou agachar. O diagnóstico é baseado em exame clínico e pode incluir radiografias ou ressonância magnética para verificar o alinhamento da patela. O tratamento inicial inclui fisioterapia e anti-inflamatórios. Infiltrações com ácido hialurônico também podem ser usadas para aliviar a dor e melhorar a lubrificação da articulação. Se os sintomas persistirem, a artroscopia do joelho pode ser necessária para ajustar a patela ou tratar lesões na cartilagem.
Lesões musculares são comuns em atividades físicas intensas e podem ser classificadas em estiramentos(lesão leve), rupturas parciais e rupturas completas do músculo. O diagnóstico é feito por exame físico e, em casos graves, por ultrassom ou ressonância magnética. O tratamento inclui repouso, fisioterapia, e reabilitação progressiva. Em casos de ruptura completa, a cirurgia pode ser indicada para a sutura do músculo rompido.
A pubalgia é uma inflamação crônica na região do púbis, frequentemente causada por desequilíbrios musculares e esforços repetitivos, comum em atletas. Pode afetar tendões, ligamentos e músculos da região pélvica. O diagnóstico é clínico e pode ser complementado com exames de imagem, como ressonância. O tratamento inicial envolve repouso, fisioterapia e fortalecimento muscular. Em casos refratários, a cirurgia pode ser necessária para reparar as estruturas lesionadas, como tendões e fáscias.
Fraturas do úmero proximal ocorrem na região do ombro e podem ser não-deslocadas ou deslocadas, e até cominutivas (múltiplos fragmentos). O diagnóstico é feito com radiografias. Fraturas sem desvio são tratadas com imobilização. Nos casos deslocados ou em várias partes, a cirurgia indicada é a fixação interna com placas e parafusos, ou, em casos graves, prótese de ombro.
Essas fraturas, localizadas no quadril, são comuns em idosos após quedas. Podem ser classificadas em fraturas do colo femoral ou fraturas intertrocantéricas. O diagnóstico é feito com radiografias. O tratamento geralmente envolve cirurgia, com fixação interna com parafusos ou prótese de quadril, dependendo do tipo e localização da fratura.
Fraturas do tornozelo podem envolver os ossos da tíbia, fíbula ou ambos. Essas fraturas podem ser classificadas como não-deslocadas ou deslocadas, dependendo da posição dos fragmentos ósseos. O diagnóstico é feito com radiografias. Fraturas não-deslocadas podem ser tratadas com imobilização. Para fraturas deslocadas ou instáveis, a cirurgia indicada é a fixação interna com placas e parafusos para reposicionar e estabilizar os ossos.
Fraturas da patela podem ocorrer por quedas ou impactos diretos, podendo ser não-deslocadas ou deslocadas. O diagnóstico é feito com radiografias. Fraturas sem desvio podem ser tratadas com imobilização. Fraturas deslocadas exigem cirurgia de fixação interna, utilizando fios, parafusos ou placas para unir os fragmentos e restaurar a função do joelho.
Fraturas supracondileanas são fraturas no final do úmero, próximas ao cotovelo, geralmente causadas por quedas. Elas podem ser não-deslocadas ou deslocadas. O diagnóstico é feito com radiografias. O tratamento de fraturas não-deslocadas é conservador, com imobilização. Fraturas deslocadas requerem cirurgia de fixação com placas e parafusos para alinhar os fragmentos e restabelecer a mobilidade do cotovelo.
Essas fraturas, localizadas no corpo do úmero, podem ser simples (um traço de fratura) ou cominutivas (vários fragmentos). O diagnóstico é feito com radiografias. O tratamento conservador com imobilização é eficaz em muitos casos. Para fraturas instáveis ou com desvio significativo, a cirurgia indicada é a fixação com hastes intramedulares ou placas e parafusos.
A lesão do LCA geralmente ocorre em esportes que envolvem pivôs bruscos, mudanças rápidas de direção ou saltos. Existem lesões parciais, em que o ligamento está apenas parcialmente rompido, e lesões totais, com ruptura completa. O diagnóstico é feito por exame clínico (Teste de Lachman) e confirmado com ressonância magnética. O tratamento inicial inclui repouso, gelo, imobilização e fisioterapia. Quando a lesão é total ou há instabilidade, a cirurgia indicada é a reconstrução do LCA por artroscopia, utilizando enxerto do tendão patelar, isquiotibiais ou enxerto de cadáver.
As lesões de menisco podem ser traumáticas, causadas por torções do joelho, ou degenerativas, comuns em pacientes mais velhos. Os tipos de lesão incluem rupturas radiais, horizontais, complexas e em alça de balde (quando um fragmento grande fica preso na articulação). O diagnóstico é feito com exame físico (Teste de McMurray) e confirmado com ressonância. O tratamento conservador inclui fisioterapia e medicamentos. A cirurgia, indicada para lesões sintomáticas ou grandes, é a artroscopia, na qual o cirurgião pode realizar a meniscectomia parcial (remoção da parte lesionada) ou a reparação meniscal.
O ligamento patelar conecta a patela à tíbia e pode ser lesionado por saltos ou quedas diretas sobre o joelho. A lesão pode ser parcial (onde parte do ligamento permanece intacta) ou completa (com rompimento total). O diagnóstico inclui exame físico e ressonância magnética. O tratamento inicial envolve imobilização e fisioterapia para lesões parciais. Em casos de ruptura completa, o tratamento é cirúrgico, com reconstrução do ligamento patelar, utilizando enxertos de tendões (como o tendão quadricipital ou do isquiotibial).
A patela pode deslocar-se lateralmente em traumas ou devido a predisposição anatômica (displasia femoropatelar). A luxação pode ser aguda (primeiro episódio) ou recorrente. O diagnóstico é clínico e confirmado com radiografias e ressonância magnética, que podem mostrar lesões associadas, como danos à cartilagem. O tratamento inicial envolve reposição da patela, imobilização e fisioterapia. Em casos recorrentes, a cirurgia indicada é a realinhamento patelar (como a reconstrução do ligamento patelofemoral medial) para estabilizar a patela e evitar novas luxações.
A osteoartrite do joelho é o desgaste da cartilagem articular, causando dor, rigidez e limitação de movimento. O diagnóstico é feito com exame físico e radiografias, que mostram alterações na cartilagem e no osso. O tratamento inicial inclui anti-inflamatórios, fisioterapia e manejo do peso. Infiltrações com ácido hialurônico podem ajudar a aliviar a dor e melhorar a mobilidade. Se os sintomas persistirem, a artroplastia total do joelhopode ser necessária para substituir a articulação desgastada por uma prótese.
A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero se desloca da cavidade glenoidal, geralmente após traumas ou movimentos bruscos. O diagnóstico é clínico, confirmado por radiografias. Após a redução (reposicionamento) da articulação, pode ser necessária imobilização temporária. Lesões associadas, como rupturas do lábio glenoidal ou do manguito rotador, determinam o tratamento definitivo. O tratamento conservador inclui fisioterapia e fortalecimento muscular, mas em casos de instabilidade recorrente ou lesões graves, a cirurgia é indicada, como a reparação artroscópica do lábio glenoidal (procedimento de Bankart) para estabilizar a articulação. lesões internas. Dependendo da gravidade das lesões, o tratamento pode ser conservador com medicação e imobilização ou cirúrgico para reparar tecidos danificados, com o objetivo final de obter um ombro estável e funcional.
A síndrome do manguito rotador envolve a inflamação ou ruptura dos tendões que estabilizam o ombro, frequentemente causada por movimentos repetitivos ou desgaste. O diagnóstico é feito com exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética. O tratamento inicial inclui anti-inflamatórios, fisioterapia e infiltrações. Em casos de rupturas graves ou persistência dos sintomas, a reparação artroscópica do manguito rotador pode ser indicada, permitindo uma recuperação mais rápida e menos invasiva.
As lesões SLAP (Superior Labrum from Anterior to Posterior) ocorrem no lábio glenoidal, afetando principalmente atletas que realizam movimentos de arremesso ou rotação do braço. O diagnóstico é realizado por meio de ressonância magnética com contraste. O tratamento conservador inclui fisioterapia e anti-inflamatórios, mas em casos de falha no tratamento ou lesões graves, é indicada a artroscopia para reparo do lábio. Esse procedimento visa restaurar a estabilidade da articulação e prevenir futuras luxações.
A capsulite adesiva, ou ombro congelado, é caracterizada pela inflamação da cápsula articular, resultando em rigidez e dor intensa. A condição se desenvolve em fases, iniciando com dor e progredindo para perda de movimento. O tratamento inclui medicações anti-inflamatórias, infiltrações e fisioterapia para recuperação gradual da mobilidade. Em casos raros e refratários ao tratamento conservador, a liberação artroscópica da cápsula pode ser necessária para restaurar a função e aliviar a dor.
A epicondilite lateral é causada por microlesões nos tendões extensores do antebraço, geralmente devido ao uso excessivo ou repetitivo, como em esportes e atividades manuais. O diagnóstico é clínico, com dor localizada na face lateral do cotovelo. O tratamento inicial envolve repouso, fisioterapia e uso de anti-inflamatórios. Em casos mais graves ou persistentes, a cirurgia pode ser indicada para realizar a descompressão dos tendões e, se necessário, a remoção de tecido cicatricial.
A osteoartrose do ombro é o desgaste progressivo da cartilagem da articulação, que pode resultar em dor, rigidez e perda de mobilidade. O diagnóstico é feito com exames clínicos e radiografias. O tratamento conservador inclui medicamentos, fisioterapia e infiltrações. Em casos avançados, a cirurgia indicada é a artroplastia de ombro (prótese de ombro) para substituir a articulação desgastada.
Após uma lesão no cotovelo, como fraturas ou luxações, pode ocorrer rigidez devido à formação de tecido cicatricial ou aderências, limitando o movimento. O diagnóstico é feito por exame físico e exames de imagem, como radiografias.
O tratamento inicial inclui fisioterapia e anti-inflamatórios. Se o tratamento conservador não for eficaz, a artroscopia do cotovelo pode ser realizada para remover aderências e melhorar a mobilidade. Em casos mais graves, a liberação cirúrgica com técnica de Outerbridge pode ser necessária para aumentar a amplitude de movimento.