MÉDICO
EPICONDILITE LATERAL
A epicondilite lateral é o quadro que se caracteriza pelo processo degenerativo dos tendões acometendo o músculo extensor de punho e dedos. Entre os principais sinais estão a redução dos movimentos do cotovelo, dedos e punhos somados a dor e a sensibilidade.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos e de imagem, como radiografia, ultrassonografia e, em casos mais específicos, ressonância magnética.
O uso intenso dos músculos extensores do punho e da mão resultam em tendões ativados de forma repetitiva e com força no ponto inicial dos nervos que se inflamam, causando pequenas rupturas no tecido e originando a dor. Atividades como digitação, tênis e esforços repetitivos como esfregar roupas ou limpar vidros costumam culminar no mal.
O ponto de atenção da doença é que o desconforto gerado é gradual. Ele começa de forma branda e pode chegar à interrupção de movimentos diários como a escovação dos dentes, por exemplo.
O tratamento tradicional é utilizado na maioria dos casos de epicondilite.
Ainda que os tenistas representem a doença, a maior parte dos casos está concentrada em pacientes que se apresentam na faixa de 35 a 55 anos. É comum que pacientes em estágio inicial da doença sobrecarreguem o braço oposto como medida para evitar a dor, fazendo com que a patologia acometa ambos os membros.
A cirurgia é indicada para o cotovelo de tenista é recomendada em pacientes jovens e em pessoas que não respondem ao método clássico de terapêutica na minoria das situações. A cirurgia somente é indicada após avaliação e acompanhamento do doente por ao menos três meses antes de concluir a necessidade do processo operatório.
Contudo, é importante avaliar a condição geral dos pacientes. Reclamações de dor ou perda de movimento devem ser encaminhadas ao especialista. Quanto antes a patologia for detectada, melhores são as chances de sucesso do tratamento.